terça-feira, 13 de novembro de 2012
A Fusão
Parelelismo perfeito entre dois seres
Animados pelo metabolismo disperso no plasma...
A infinita atração que os une imita a natureza animal primitiva...
Separados?
Pela curva e quintessência universal na pluraridade dos mundos e dimensões...
Juntam-se!
A sua fusão alude ao magma quando do encontro com águas gélidas do ártico...
Explosões!
E em outro universo paralelo ocorrem explosões ainda maiores que hiroshima
Que implodem a seguir!
É comparado ao tempo que vai e volta...
Relatividade!
Enquanto no outro lado do globo o monge visita um templo celestial em transe
Tudo isso acontece com a interferência e sob os auspícios do fluido universal.
E tudo é um só.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Espelho líquido comicamente incrustado de frangos 2
Quarenta frangos dançam no lago escuro do caminho do nada. A
cada quatro ciclos, eles deturpam o ambiente límpido trazendo podridão fétida
encarnada de alimento bom. Um viciado, cansado da noite de trabalho escravo empanturrado
de ópio, perdeu a direção e inocentemente pintou o espelho fulgente e negro de alvos
frangos abatidos, nus e sem cabeça. A plateia esperando a papinha, não enxergou
a intenção sombria transformando-os em palhaços sorridentes. Quarenta
usurpadores completando um ciclo eterno de corrupção em todos os níveis. A Ruta
graveolens, observou sorridente a
conquista do poder, os palhaços sorridentes e o espelho funesto. Um dia os
palhaços gritarão e queimarão o espelho derretendo os frangos icônicos do lago
escuro, clareando um mundo novo.
Palliae Sun
Sententia est
Bona fides semper praesumitur nisi mala
adesse probetur
Bona publica
Boni mores
Bullshit!
domingo, 15 de julho de 2012
Espelho líquido comicamente incrustado de frangos
Lia caminhava devagar as margens do lago escuro com cheiro
de podre. Depois de uma noite de gritos aterradores de prazer, Lia não poderia
clarear a estranha brincadeira de bate o buraco. Frangos amarelos puxados para
o branco desfilando num palco escuro e límpido, malcheiroso e de perversa
simetria. Frangos que dançam como os patinhos de fibra suja de vômito, picolés
e escarros de adolescentes teimosos e birrentos. A maquinaria necessária para o
espetáculo fúnebre galináceo era o balanço das ondas noturnas sem influência da
rainha dos poetas. Moribundos esquecidos que chegaram ali de alguma forma
simples que teima em não ser clara ao florescer na sua mente fraca e entorpecida...
Confortavelmente entorpecida de chamarizes mortais nas teias da noite negra,
fria e vergonhosa não concluída...
Continua...
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Ordem do Caos
Eis que o marasmo havia tomado conta do local
As torres negras gélidas e imóveis o atormentavam
Por que não posso possuí-las também?
"Vamos barbarizar um pouco!" Pensava ele em voz alta
Tudo ocorre como o planejado... Afinal... Estou a salvo!
Após o descarrêgo emocional, foi-se ter em outras bandas.
Mas notaram que ambas as torres estavam caídas...
E nada era como antes...
Mas quem esteve aqui?
Onde está todo mundo?
Outro que apenas observava de longe, aproximou-se
E viu escrito em ambas as torres:
-O fogo renova a natureza inteira!
É alguem esteve mesmo aqui e não está satisfeito conosco...
Do alto da sua torre mental observava os minúsculos seres
Na luta incessante em apagar o fogo, que apenas ele controlava...
Somente ele sabia como parar, mas jamais diria uma única palavra...
Pois queria mesmo o caos para depois se fazer a ordem....
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Sangue na Espada
E Caminhava sempre com a espada
E de nada servia
Eis que precisou desembainhá-la
Ferrugem?
E parecia muito mais com sangue
Mas ele havia trocado a espada pela do companheiro
Ou será que eles nunca estiveram juntos?
Que lugar era aquele?
Nem ao menos o seu nome ele lembrava.
Sentiu apenas a falta de algo quando viu o sangue entre as pernas.
E desmaiou.
domingo, 8 de julho de 2012
Afundando no mar de areia
A felicidade inquietante fez com que esquecesse a forma-disforme-puntiforme
que se apresentara desde sempre pelo seu pecado fisicamente mortal. Mas agora,
nesses tempos de trocas recorrentes que nos traz o diferencial que os levará as
nuvens. Junte nesse mesmo bojo a corriqueira manifestação do negativismo e a
grossa flor se transforma num lindo vaso de Timbuktu enterrando-se nas areias
do deserto.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Ouvido da Razão
Perco-me nas palavras... Um livro!
São cem páginas de um labirinto
O raciocínio é impossível
Na confusão mental da egrégora humana de nossa dimensão
Me perguntam coisas e sempre as mesmas coisas
As quais ignoro
Ou não
Por não querer dar razão
À voz sub-viciada da razão prolixa
Eis que apenas digo:
Não sei!
Não vi!
E toca pra frente!
sexta-feira, 29 de junho de 2012
O Buraco
Uma busca incessante, uma insanidade controlada... Mas como?
E por onde anda aquele couro?
E na busca, um obstáculo...
Buraco? Onde?
Já era tarde, caíra em tentação... Literalmente no buraco.
Ôco do Mundo
N'aquele orifício... Mas eu nunca havia pensado nisso antes, como?
Prosopopéia alheia à loucura, não a de outrora, mas a do porvir.
E agora? Tá escuro aqui!
Não há retorno! Vou estar sempre aqui te esperando...
No Buraco!
Nossa, ate você?
Ande, crie coragem! Saia daí de dentro e deixe-se cair...
No Buraco!
No ôco do Mundo... Sem volta...
Aqui não terás vergonha de se motrar quem é!
No Buraco...
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