quinta-feira, 15 de abril de 2010

Devorado por palavras.


As mesmas palavras que um dia me consolaram
Eu me sinto tão sozinho, temendo todos em meu pesadelo.

Desejo escapar toda as noites, meu abrigo será seus olhos vazios.
Então eu me volto para o céu e reclamo para a lua, porque é a única quem guarda meus segredos...

Mas, finalmente, com força de um milhão de sóis esmago minha dor ferida por espinhos. Eu me pego ao redor da luz que começa a acabar. Mas as palavras apenas não param e gritando em meus ouvidos eu digo: adeus à palavra, adeus ao silêncio!!!

Mas eu conto as palavras, as mesmas palavras que me devoram.

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